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sábado, 13 de dezembro de 2014

Impactos dos Agrotóxicos na Saúde


Trabalho substancial mostrando detalhes da intensa exposição que estamos submetidos.

Deixo alguns gráficos que sintetizam o conteúdo:







domingo, 29 de junho de 2014

Contaminação da água por agrotóxicos


5.6.2014

Estudo sobre contaminação por agrotóxicos no Brasil está disponível para download
O panorama da contaminação ambiental por agrotóxicos e nitrato de origem agrícola no Brasil, entre 1992 a 2011, foi analisado pelos pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) Marco Gomes e Robson Barizon e disponibilizado para download emhttp://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/987245/1/Doc98.pdf
Conforme os autores, “o objetivo foi obter um diagnóstico mais próximo da realidade sobre a presença e contaminação do solo e da água para que sirva de alerta, e principalmente, de apoio às iniciativas direcionadas ao controle e uso racional dessas substâncias. A publicação também apresenta relatos de várias ocorrências nas cinco regiões brasileiras, com ênfase para as áreas rurais, em um cenário que, se ainda não é alarmante, remete à necessidade de reflexão e de tomada de atitude no sentido de evitar que se torne crítico”.
O panorama da contaminação ambiental por agrotóxicos e nitrato de origem agrícola no Brasil, entre 1992 a 2011, foi analisado pelos pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) Marco Gomes e Robson Barizon e disponibilizado para download em http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/987245/1/Doc98.pdf.

Conforme os autores, “o objetivo foi obter um diagnóstico mais próximo da realidade sobre a presença e contaminação do solo e da água para que sirva de alerta, e principalmente, de apoio às iniciativas direcionadas ao controle e uso racional dessas substâncias. A publicação também apresenta relatos de várias ocorrências nas cinco regiões brasileiras, com ênfase para as áreas rurais, em um cenário que, se ainda não é alarmante, remete à necessidade de reflexão e de tomada de atitude no sentido de evitar que se torne crítico”.


Região Sudeste
Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro são os que mais apresentam casos de ocorrência de organoclorados, embora proibidos há alguns anos no Brasil. No caso do estado de São Paulo, estudos em sedimentos de 11 córregos da região central identificaram a presença de 16 organoclorados.

Em relação ao estado de Minas Gerais, um estudo na cidade de Viçosa revelou a presença dos organoclorados BHC e DDT em sedimentos do Ribeirão São Bartolomeu, além da presença de Heptacloro epóxido, Endrin e DDT.

Estudo realizado no Parque Estadual Terras Alto Ribeira (Petar) localizado no Vale do Ribeira, analisou amostras de água, sedimento e peixe no período das chuvas em janeiro de 2000 e seus resultados indicaram que a fauna do Petar está exposta a diferentes agrotóxicos que se encontram dissolvidos na água ou presentes no sedimento, sendo que dos 20 detectados, sete foram considerados altamente tóxicos para peixes e outros organismos aquáticos.
No estado do Rio de Janeiro as atividades agrícolas estão concentradas na região serrana, com a presença constante de situações de risco de contaminação ambiental por agrotóxicos. Outro estudo detectou concentrações de agrotóxicos anticolinesterásicos em valores até oito vezes acima do limite permitido pela legislação brasileira em dois pontos de um importante curso hídrico regional.

Quando se trata de aquíferos menos profundos, a exemplo do Bauru, que é do tipo livre, onde a recarga é direta, os riscos de contaminação são elevados.


Região Sul
No estado do Rio Grande do Sul, estudos mostram a presença de glifosato em lavouras de arroz irrigado com água da Lagoa Mirim em concentrações acima do valor máximo permitido pela Agência de Proteção Ambiental Americana (USEPA). Outras regiões orizícolas também apresentam resíduos de agrotóxicos em seus mananciais e em todas verifica-se a presença de ao menos um agrotóxico ocorrente em águas subterrâneas. Nas regiões da Planície Costeira Interna à Laguna dos Patos e Santa Catarina pode-se averiguar que a totalidade das amostras monitoradas continha a presença de ao menos um agrotóxico; as regiões da Fronteira Oeste, Depressão Central e Planície Costeira Externa à Laguna dos Patos apresentaram 89% das amostras contaminadas e as regiões da Campanha e Sul do Rio Grande do Sul apresentaram 78 e 63%, respectivamente, das amostras contaminadas com, ao menos, um agrotóxico.


Regiões Norte e Nordeste
Na região amazônica, o comprometimento da qualidade da água, de uma forma global, está diretamente relacionado à possibilidade do avanço da agricultura com uso mais intensivo de agroquímicos, principalmente na cultura da soja.

Na região norte os riscos de contaminação da água subterrânea concentram-se, principalmente, na porção nordeste do Pará, onde a monocultura de soja avança sobre todos os tipos de solos. Este cenário coloca o Aquífero Itapecuru (livre), em situação de alerta, uma vez que as condições atuais de ocupação e manejo do solo indicam possíveis interferências. Ainda no estado do Pará, existe um cenário preocupante na região de Igarapé-Açu, especificamente na Bacia Hidrográfica do Igarapé Cumaru, onde se utiliza uma carga expressiva de agrotóxicos sem controle, vários deles com alto potencial de lixiviação e de transformação em compostos mais tóxicos do que as moléculas originais. Trabalhos na região de Igarapé-Açu, por exemplo, indicaram que o inseticida/acaricida dimetoato pode chegar ao lençol freático e comprometer a qualidade de água do aquífero freático do Grupo Barreiras.

Na região nordeste o cenário torna-se ainda mais crítico, principalmente devido aos sistemas de produção de frutas para exportação que engloba toda a região do Vale do Submédio Rio São Francisco. Outra região que merece atenção é a de ocorrência dos aquíferos Serra Grande (predominantemente confinado) e Poti-Piauí (livre). Na Bahia, o cenário mais crítico está relacionado ao Aquífero Urucuia, região oeste do Estado.


Região Centro-Oeste
Com relação às águas subterrâneas foram consideradas três áreas. A primeira delas refere-se às porções de recarga do Aquífero Guarani nas Nascentes do Araguaia. A segunda, localizada no estado do Mato Grosso, apresentou uma redução entre 40 e 50% dos teores de matéria orgânica dos solos cultivados em relação aos solos virgens, devido ao uso e manejo do solo ao longo de 12 anos nas nascentes do rio Paraguai (Alto Pantanal). Ao mesmo tempo, tais áreas foram submetidas a cultivos intensivos com exigências, tanto de adubos e fertilizantes, quanto de agrotóxicos. Além disso, esta região também apresenta risco às águas superficiais. Diferentes ingredientes ativos têm sido detectados em amostras da região nordeste da bacia.

A terceira região localiza-se na porção leste do estado de Mato Grosso, onde verificou-se o potencial de contaminação de águas superficiais e subterrâneas em uma área agrícola em Primavera do Leste. Estudos desenvolvidos em áreas sob cultivo intensivo de algodão, milho e soja indicaram a presença de alguns herbicidas na água subterrânea, normalmente usada para consumo humano.

“Assim, explicam os autores, verifica-se que resíduos de agrotóxicos e de nitratos são frequentemente detectados nesses escassos monitoramentos. Na maior parte dos casos relatados, as concentrações encontradas, seja no solo, água ou em organismos, normalmente estiveram abaixo dos valores críticos estabelecidos por agências ambientais da Europa e Estados Unidos. Entretanto, os resultados devem ser analisados com cautela, pois como já enfatizado, as informações disponíveis não permitem estabelecer um panorama assertivo a respeito da contaminação do solo e da água por agroquímicos.


Avanços
Avanços importantes no cenário regulatório ocorreram nesses 20 anos pós Rio+, com destaque para a publicação da Lei 9.974, de 2000, que estabeleceu diretrizes para o recolhimento das embalagens vazias de agrotóxicos e a promulgação do Decreto 4.074, de 2002, que regulamenta a Lei 7.802/89, importante documento jurídico que abordou temas relevantes relacionados à saúde humana e à proteção ambiental, com destaque para a criação do Sistema de Informação sobre Agrotóxicos (SIA), introdução dos produtos equivalentes, proibição de produtos sem antídotos, criação do Comitê Técnico de Assessoramento para Agrotóxicos (CTA), além do estabelecimento da exigência legal visando a implementação da avaliação de risco destes compostos, tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente.

A avaliação do risco ambiental, utilizando modelos matemáticos, é de extrema importância, pois permite a avaliação de um conjunto de cenários que não seria possível por meio exclusivamente de monitoramentos.


Cristina Tordin
Jornalista, MTB 28499

terça-feira, 20 de maio de 2014

Estrogênios sintéticos

A conta chega depois

Lúcia Guimarães - O Estado de S.Paulo

Antigamente, quando ia visitar amigos no Brasil, toda vez que ia pegar um copo d'água, procurava a talha de barro com filtro de cerâmica instalada na parede. De uns anos para cá, minha busca vã é saudada com um sorriso tolerante. A água é mineral. "Numa garrafa plástica cheia de Bisfenol A", concluo, em silêncio.


Nossos novos hábitos de consumo são tipicamente ilustrados pelo abandono do filtro de cerâmica. O velho sistema de filtragem brasileiro foi considerado o mais eficiente do mundo numa pesquisa no ano passado. Mas o utensílio, além de não ter o design favorecido numa cozinha emergente, trai o fato de que a água jorrando das torneiras não é potável. Ou seja, é um sinal de atraso. Na verdade, a garrafa plástica que aumenta a poluição ambiental oferece, não só atraso cognitivo, como maior risco de câncer de mama e de próstata. O Bisfenol A imita o estrogênio, um hormônio que, em doses excessivas ou baixas demais, é responsável por uma lista de prejuízos à saúde, especialmente o desenvolvimento do cérebro e de órgãos no útero e no começo da infância.

Esta colunista faz tempestade num copo plástico de água, dirá o leitor. Mas, se ler a edição de março/abril da revista Mother Jones, ele pode também sair correndo atrás de um filtro de cerâmica. E jogar fora todos os vasilhames de plástico que tem na cozinha. E parar de comprar água mineral e refrigerantes em garrafas plásticas.

Explico: a repórter Mariah Blake publicou na Mother Jones uma longa reportagem sobre novos estudos que estendem a vários tipos de plásticos, não só os que contêm o Bisfenol A, os riscos à saúde. Um só estudo feito por um biólogo da Universidade do Texas examinou 455 tipos de plástico comercializados nos Estados Unidos e a maioria exibia "atividade de estrogênio".

Numa reação previsível na história industrial do último meio século, os empresários atingidos investem milhões no esforço de desacreditar os que acusam de alarmistas e sempre encontram o cientista disposto a conduzir um estudo que chegue à conclusão contrária.

As táticas do lobby do plástico, escreve Blake, são semelhantes às usadas pela indústria do fumo, a ponto de contratarem os mesmos cientistas. Afinal, um negócio anual de US$ 375 bilhões, só nos Estados Unidos, tem muito a perder.

Mas nosso cotidiano é cercado de plástico, dirá o leitor. Nosso cotidiano era cercado de tabaco, não era?

O Bisfenol A, ou BPA, explodiu na mídia americana como um vilão em 2008, em parte porque este policarbonato era usado nos plásticos de mamadeiras e chuquinhas. O Brasil baniu o uso do BPA nos produtos infantis, os Estados Unidos também, mas, no ano passado, a FDA, agência americana de controle de drogas e alimentos, declarou o BPA, em pequenas doses, seguro. Depois de ler a reportagem da Mother Jones, não fiquei mais tranquila. Para se ter uma ideia do que está em jogo para o lobby do plástico, foi a própria indústria que estimulou as grandes cadeias de lojas americanas a retirar os produtos infantis com BPA da prateleira, ciente de que o fluxo de más notícias não ia estancar.

E estavam certos. No ano que vem, a França vai proibir todos os plásticos com BPA. Na nossa economia globalizada, uma decisão como esta num país do tamanho da França afeta o comércio internacional, já que o BPA é amplamente usado em produtos como o forro plástico em latas de alimentos, sacos herméticos em que embalamos alimentos e nos filtros de PVC que usamos na cozinha. O problema não vai embora como a talha de barro. A China, que reciclava enorme quantidade de garrafas de plástico dos Estados Unidos, deixou de fazê-lo por causa do BPA.

Há cerca de mil estudos comprovando o dano do BPA à nossa saúde. Há um número muito menor de estudos milionários financiados pela indústria do plástico que concluíram o contrário. Como explicar? A repórter Blake aponta para uma figura curiosa que atende pelo nome de Charles River Sprague Dawley Rat. É um rato de laboratório que sofreu uma mutação genética responsável por sua tolerância, imaginem, ao estrogênio. De fato, este rato com nome comprido tolera a ingestão de cem vezes mais doses de estrogênio do que uma mulher. Como procurar o risco do BPA e pensar na prevenção do câncer de mama desta forma?

"Um veneno mata você", disse à Mother Jones, o professor de biologia Frederick von Saal. "Uma substância química como Bisfenol A reprograma sua células e vai causar a doença que vai matar seus netos."

Cada vez que sou obrigada a comprar uma garrafa de água mineral na rua, penso no tempo em que ela passou no sol ou num depósito em alta temperatura, condições ideais para aumentar a liberação do estrogênio, que vai, no futuro, adoecer meus netos. E penso, como era lindo o filtro de cerâmica.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Limpeza ecológica

http://www.coletivoverde.com.br/limpeza-ecologica/
Você já parou para pensar quantos produtos químicos, até mesmo tóxicos, estão no seu armário da lavanderia? Pois é.
Nós acostumamos com a idéia de que para limpar nossas casas é necessário um exército de produtos potentes e de última geração. Será? Com seus rótulos coloridos e nomes sofisticados, esses multi-usos da vida prometem milagres. Parecem super heróis que vão manter nossas famílias a salvo dos “terríveis germes e bactérias”.
Mas não é bem assim. Em sua maioria, esses produtos misturam compostos químicos não biodegradáveis que, mesmo em baixa concentração, agridem a pele, unhas e mucosas. Quando descartados pelo esgoto, esses produtos vão parar em algum rio ou córrego.
No meio ambiente, o estrago é ainda maior, pois contaminam milhares de litros de água e dificultam muito o tratamento, sem contar a contaminação de peixes e solo. Enfim, o estrago é grande.

Como limpar as nossas casas, manter aquele cheirinho agradável de limpeza sem agredir o ambiente e a nossa saúde?

Acredite, você vai precisar apenas destes ingredientes! Veja abaixo a explicação e o uso de cada produto.
Lista de compras para a faxina
  • Álcool
  • Vinagre branco
  • Bicarbonato de sódio
  • Sabão glicerinado em barra
  • Detergente neutro
  • Óleo de eucalipto e/ou de melaleuca
  • Essências naturais para perfumar

Álcool


O álcool é o segundo solvente universal. O primeiro é a água, que não coloquei na lista de compras, mas obviamente não pode faltar para uma boa faxina! O álcool também dissolve muitas substâncias, facilitando a remoção da sujeira, e ainda tem um alto poder desinfectante.
Use para Esterilizar vasos sanitários, polir talheres e vidros com um pano macio.

Vinagre Branco

O vinagre branco (você pode usar também suco de limão) é um ácido fraco e permite desinfetar vasos sanitários, bancadas e pias na cozinha, limpar vidros e metais, etc. Use-o em substituição ao limpador multiuso, desinfetante e amaciante de roupas. Amaciante de roupas!?!
Isso mesmo, lá em casa nós só acreditamos quando fizemos o teste (2 colheres de sopa na água do molho de enxague e suas roupas ficarão macias por mais tempo! Se quiser, adicione gotas de essência natural á sua escolha). Como limpa vidro o vinagre também dá um show. Faça o teste.

Bicarbonato de sódio

O bicarbonato de sódio é outro um grande auxiliar na limpeza de banheiros, pias e vasos de louça. Usado em combinação com o vinagre, tem um bom poder desinfetante. Como ele é levemente abrasivo, ajuda a polir sem riscar. Experimente polvilhar bicarbonato num pano umedecido e esfregar os espelhos de interruptores e as portas dos armários da cozinha, fogão, microondas e geladeira. Use em substituição ao multiuso e em combinação com o vinagre como desinfetante e limpador mais potente, e como removedor de manchas. Experimente deixar suas roupas de molho na mistura diluída em água). Funciona bem para roupas brancas também. O bicarbonato pode ser usado para limpar o colarinho das camisas, espalhando sobre o tecido molhado e, para melhor efeito, esfregando de leve.

Sabão ou detergente neutros

É desnecessário falar sobre as propriedades do sabão e do detergente, certo? O grande trunfo deles é permitir a remoção da gordura. A gordura geralmente não se dissolve em água, mas as moléculas do sabão têm uma extremidade que se associa à gordura e outra que se associa à água, levando tudo embora na água corrente. O sabão continua na lista de uma faxina ecológica, porém busque sabões e detergentes feitos com ingredientes naturais (sabão reciclado de óleo é ótimo, procure alguém que faça.)
Se quiser, acrescente óleo essencial para um perfume especial). Acostume-se também a usar o detergente e o sabão mais diluídos, pois geralmente os desperdiçamos muito: lembre-se que eles funcionam em combinação com muita água. Em casa usamos diluir o detergente. Continua funcionando da mesma forma e é menos agressivo. Para lavar a louça, outra dica é colocar um pouco de detergente em uma vasilha com água quente e ir molhando a esponja aos poucos. A água quente ajuda a desengordurar inclusive as difíceis vasilhas plásticas.
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Aqui Luiz Meira
Depois de 20 anos procurando sabão encontrei o seguinte:

Os naturais variam de acordo com a experiência do produtor, sendo bastante oneroso quando de qualidade adequada como a Weleda.

Os industriais seguem a composição da moda, com estes principais contaminantes:
Glicerina, oriunda de suínos
Alvejantes óticos, fluorescentes.
Corantes, alergênicos.

Seguindo o que o autor propõe, utilizo este sabão artesanal onde confiro pessoalmente os ingredientes e o processamento. Indico para todos as aplicações domésticas, incluindo parte interna de veículos.

Essências Naturais

Os óleos essenciais naturais têm várias propriedades. Muitos, como o óleo de melaleuca e o de eucalipto, são desinfetantes. O óleo de lavanda e o de menta, além do perfume agradável, provocam sensação de bem-estar e relaxamento. O de citronela e o de cravo afastam mosquitos e moscas. Visite uma loja de produtos naturais e escolha o que lhe agrada.
Atenção para comprar os que são realmente 100% naturais. Os óleos essenciais são caros mas rendem muito, porque podem ser muito diluídos, mas há essências naturais que já vêm diluídas, por isso são mais baratas. Obs.: Alguns óleos são tóxicos se em altas concentrações, por isso informe-se antes de usá-lo para outros fins, como na pele ou para inalação.

Mais dicas preciosas!

  • Use roupas e toalhas velhas como panos de limpeza. Meias sem par, por exemplo, dão ótimas luvas para tirar pó, e colocadas na ponta do cabo de vassoura removem teias de aranha daqueles cantinhos do teto.
  • Abuse do poder do sol, calor e do tempo para limpar melhor e para tirar manchas das roupas. Deixando de molho por mais tempo, de preferência ao sol ou com água quente, você aumenta o poder de limpeza sem precisar de produtos mais fortes. Portanto, vale muito quarar as roupas ao sol, aproveitar o vapor depois do banho para limpar os azulejos, etc. (Pergunte para sua avó como se faz para quarar roupas. Ela vaiachar o máximo).
  • Minha mãe sempre dizia que por mais produtos que tenha no mercado, nada substitui água, sabão e braço! Estamos acostumados a confiar em processos químicos fortes, enquanto que basta um pouco de boa vontade para esfregar e o resultado é bem melhor.
  • Você encontra muitas outras dicas na net. Também encontra receitas de remoção de manchas e de produtos para sua faxina. Lá em casa imprimimos algumas das receitas e afixamos no verso da porta do armário: bem à mão para qualquer consulta. Aproveite para reutilizar recipientes e sprays para acondicionar os produtos feitos em casa e tornar sua limpeza ainda mais prática.
  • Bata um papo com a sua faxineira. Elas são peça fundamental nessa mudança. Procure mostrar para elas o risco que elas correm quando usam produtos químicos muito forte e principalmente sem luvas.
Com alguma busca, você também pode encontrar produtos menos agressivos ao meio ambiente e à sua saúde, em supermercados, lojas especializadas e para compra pela internet. Mas garanto que com as dicas acima você dificilmente sentirá necessidade de comprar um desinfetante, multiuso ou amaciante industrializados.
Com as dicas, você terá uma limpeza tão eficiente quanto antes, porém mais saudável para você e para o planeta!
Algumas referências para pesquisa (links externos): Do Nosso Quintal / Como fazer produtos de limpeza ecológicos ) / Receitas sobre produtos de limpeza / Mary Moppins

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Roundup pelo ar


 

Roundup Weedkiller Found In 75% of Air and Rain Samples, Gov. Study Finds

March 3rd, 2014

GreenMedInfo
by Sayer Ji

The GM farming system has made exposure to Roundup herbicide a daily fact of our existence, and according to the latest US Geological Survey study its probably in the air you are breathing…

A new study from the U.S. Geological Survey, accepted for publication online ahead of print in the journal Enviromental Toxicology and Chemistry, titled, "Pesticides in Mississippi air and rain: A comparison between 1995 and 2007,"[i] reveals that Roundup herbicide (aka glyphosate) and its still-toxic degradation byproduct AMPA were found in over 75% of the air and rain samples tested from Mississippi in 2007.

The researchers evaluated a wide range of pesticides currently being used through weekly composite air and rain sampling collected during the 1995 and 2007 growing seasons in the Mississippi Delta agricultural region.

The researchers discovered the following:

  • Thirty-seven compounds were detected in the air or rain samples in 2007; 20 of these were present in both air and rain.
  • Glyphosate was the predominant new herbicide detected in both air (86%) and rain (77%) in 2007, but were not measured in 1995.
  • Decreased overall pesticide use in 2007 relative to 1995 generally resulted in decreased detection frequencies in air and rain, but observed concentration ranges were similar between years even though the 1995 sampling site was 500 m from active fields while the 2007 sampling site was within 3 m of a field.
  • Mean concentration of detections were sometimes greater in 2007 than in 1995 but the median values were often lower.
  • Seven compounds in 1995 and five in 2007 were detected in ≥50% of both air and rain samples. Atrazine, metolachlor, and propanil were detected in ≥50% of the air and rain samples in both years.
  • Total herbicide flux in 2007 was slightly greater than in 1995, and was dominated by glyphosate.

According to the report, 2 million kilograms of glyphosate were applied statewide in 2007, or 55% of the total herbicide flux for that year (~129 μg/m2), leading them to state the high prevalence of glyphosate in air and water "was not surprising."  Even though glyphosate was only tested in 2007, based on the 1995 figures on glyphosate use (147,000 kg state-wide) the researchers estimated that glyphosate added 3% of the total herbicide flux for 1995, or approximately 7 micrograms per centimeter (~7 μg/m2) per sample. This estimate, if correct, reveals that there has been an ~ 18 fold increase in glyphosate concentrations in air and water samples in only 12 years (1995-2007).    

The researchers pointed out that, "the 2007 weekly air concentration pattern for glyphosate was similar to those of other commonly detected herbicides in both 1995 and 2007 in that the highest concentrations occurred in April and May. However, there were detectable concentrations of glyphosate over the entire growing season, which is consistent with how glyphosate is used on GM crops, including for post-emergent weed control throughout the growing season."  The longer period of exposure adds to growing concern that this ubiquitous toxicant represents an unavoidable body burden and that even small daily environmental exposures may be causing significant harm through their cumulative and synergistic effects with other toxicants.

So, what is the toxicological significance of the discovery of glyphosate in most air samples tested? In the month of August, 2007, if you were breathing in the sampled air you would be inhaling approximately 2.5 nanograms of glyphosate per cubic meter of air. It has been estimated the average adult inhales approximately 388 cubic feet or 11 cubic meters of air per day, which would equal to 27.5 nanograms (billionths of a gram) of glyphosate a day.  Of course, when one considers the presence of dozons of other agrichemicals found alongside glyphosate in these samples, the interactions between them are incalculably complex and produce far more harm together than glyphosate alone (i.e. synergistic toxicity). Also, now that recent cell research has shown that glyphosate may act as an endocrine disrupter exhibiting estrogenic-like carcinogenicity within the part-per-trillion range, there is all the more reason to raise the red flag of the precautionary principle — especially since inhaled toxicants evade the elaborate detoxification mechanisms of ingested toxicants which must pass through the microbiome, intestinal lining and liver before entering the blood and only a long time later the lung far downstream.

This study brings to the surface the extent to which GM farming has altered our daily exposure to chemicals, such that even the rain and air we now breath contains physiologically relevant levels of glyphosate 'fall out' from the war against any plant not part of the monocultured, genetically engineered system of production. With a significant body of research now available today showing that glyphosate and its components are far more toxic than believed at the time of its widespread approval, the implications of ubiquitous glyphosate exposure should be carefully considered.

Ultimately, findings like these reveal just how illusory is the perception of choice and health freedom when it comes to the GM/non-GMO debate, and the consumer's right to avoid harm from GMOs by refusing to buy or consume them. Not only are consumers in the U.S. not allowed to know what is in their food with accurate and truthful labeling of ingredients, we now know that biopollution from GMOs produces uncontrollable and irreversible changes in the genomes of affected organisms when their transgenes escape into them, and we know that even beyond their genomic/proteomic differences the contamination of GM foods with herbicides like Roundup (glyphosate) makes them non-substantially equivalent in chemical composition to their non-contaminated alternatives. The reality is that the environment is becoming so saturated with the 'fall out' from the ever-expanding GM agricultural/agrichemical farming grid that even if you somehow find a way to avoid eating contaminated food, you will be forced to have to deal with its adverse health effects, as long as you need air to breath and water to drink. Ultimately, unless our food production system moves through its present chemical war-modeled phase of GM monoculturing, even non-GM food will end up being contaminated with these chemicals and transgenes, because nothing 'natural' lives in a vacuum – and if it does, then it really shouldn't be called "organic," and maybe shouldn't even be called food.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Sabão

Olá Kauê
Que bom que gostou. 
óleo de coco 8 quilos
1 quilo de soda caustica Rayon a 98-99%
8 litros de água com suco de folhas de Bardana e colônia.
Batidos no Betoneira de 1h30 a 2 horas. 
É isto. 
Abraços 
Rosele   


Em 5 de maio de 2013 15:50, Kauê Meira escreveu:

Olá Rosele,

Estamos montando uma página do site com informações sobre o sabão,

Qual é a composição ?


Grato pelos sabões  =)  

O primeiro que veio provei e gostei muito

Abraços 


--
Kauê Meira

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Caramelização

Acontece nos músculos, tendões, hormônios, anticorpos... nas diversas proteínas do corpo, até mesmo na hemoglobina, dentro da hemácia.

Pode encantar ao desmistificarmos a linguagem:


A glicose ligada a proteínas de forma irreversível exerce sobrecarga em diversos aspectos metabólicos pois tende deixar disfuncional a proteína comprometida, levando ao envelhecimento precoce.
A seguir mostro como esta "caramelização" das gelatinas atua em diversos órgãos e sistemas.

- Anticorpos: diminui a defesa contra os organismos agressores, havendo necessidade de maior fabricação para conseguir combater as infeções.

- Hormônios: diminui a função dos hormônios, induzindo maior fabricação para substituir os "esclerosados pela glicose" e sobrecarrega os sistemas de auto-regulação realizados por outros hormônios.

- Músculos: diminui a capacidade de contração, redundando em fraqueza e distrofia muscular.

- Pele: Compromete o colágeno, esclerosando  e endurecendo.

- Vasos: comprometimento da função endotelial, inflamação e fibrose, os quais representam alterações características da disfunção vascular na hipertensão arterial.

- Olhos: compromete vários tecidos resultando em perda progressiva da visão

- Hemoglobina: diminui a capacidade de transportar oxigênio levando a sofrimento tissular, colaborando para a deterioração orgânica em conjunto com micro arterite e disfunção celular na resposta imune.

A popularização da medida da Hemoglobina Glicosilada ou simplesmente "Glicada" permite estimarmos a média glicêmica durante sua vida útil de 3 meses.


Quado esta média está acima de 100mg/dL podemos considerar que a glicosilação esteja acentuada e com possíveis efeitos no restante das proteínas corporais.

A seguir deixo alguns links que entram nos detalhes, sendo consensuais em assumir que acima de 117mg/dL é risco para diabetes.

Diagnóstico com Hemoglobina Glicada

A diferença entre hemoglobina glicada e glicosilada

 A hemoglobina glicada e o laboratório clínico


domingo, 23 de fevereiro de 2014

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Desordens neurológicas em crianças são associadas com produtos químicos

Produtos químicos tóxicos podem estar na base dos recentes aumentos de autismo, déficit de atenção e hiperatividade e dislexia.


Produtos químicos tóxicos podem estar na base dos recentes aumentos nos problemas de desenvolvimento neurológico entre as crianças, tais como autismo, déficit de atenção e hiperatividade e dislexia.
Os pesquisadores dizem ser urgente a adoção de uma nova estratégia global de prevenção para controlar o uso dessas substâncias.
"A maior preocupação é o grande número de crianças que são afetadas por danos tóxicos ao desenvolvimento do cérebro sem um diagnóstico formal. Elas sofrem redução na capacidade de atenção, atraso no desenvolvimento e mau desempenho escolar. Produtos químicos industriais estão agora emergindo como as causas mais prováveis," disse Philippe Grandjean da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard (EUA).
O estudo confirma conclusões semelhantes obtidas pelos mesmos autores em 2006, quando haviam sido identificados cinco produtos químicos industriais como "neurotóxicos ao desenvolvimento" ou produtos químicos que podem causar déficits cerebrais.
O novo estudo fornece resultados atualizados sobre os produtos químicos tóxicos já identificados e acrescenta informações sobre seis outros recém-reconhecidos pela sua neurotoxicidade, incluindo manganês, flúor, clorpirifós e DDT (pesticidas), tetracloroetileno (solvente) e os éteres difenil polibromados (retardadores de chama).
O manganês foi associado com a diminuição das funções intelectuais e prejuízo às habilidades motoras.
Os solventes são ligados à hiperatividade e ao comportamento agressivo.
Certos tipos de pesticidas podem causar atrasos cognitivos.
Venenos legalizados
Outros estudos já haviam indicado que os agrotóxicos podem ser causa de alergias alimentares, levando um cientista norte-americano a afirmar queestamos todos legalmente envenenados.
Os pesquisadores alertam que muitos outros produtos químicos, além dos cerca de uma dúzia já identificados como neurotóxicos, podem estar contribuindo para uma "pandemia silenciosa" de déficits neurocomportamentais que "está corroendo a inteligência, atrapalhando o comportamento e prejudicando a sociedade".
"Muito poucos produtos químicos foram regulamentados como resultado da neurotoxicidade para o desenvolvimento," escrevem os pesquisadores.
"O problema é de âmbito internacional, e a solução deve, portanto, ser também internacional," disse o Dr. Grandjean. "Temos os métodos disponíveis para testar produtos químicos industriais para efeitos nocivos sobre o desenvolvimento do cérebro das crianças - agora é a hora de tornar esses testes obrigatórios."

Alternativa Orgânica

Frutas exóticas,
Alternativa orgânica acessível